Adventismo do Sétimo Dia – Fonte de Autoridade

A autoridade Inquestionável dos Escritos de Ellen Gould White

Como prova inquestionável da autoridade de EGW, citamos a Revista Adventista de fevereiro de 1984, p. 37:

ACREDITAM:

Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo, e seus escritos, como produto dessa inspiração, possuem uma autoridade especial para os adventistas do sétimo dia.

NEGAM QUE:

A qualidade ou o grau de inspiração dos escritos de Ellen White seja diferente dos encontrados nas Escrituras Sagradas.

AFIRMAM QUE:

Embora desprezemos o pensamento dos pioneiros, aceitamos a Revelação como regra de fé – o Velho Testamento, o Novo Testamento e o Espírito de Profecia (“A Sacudidura e os 144.000”, p. 117).

No folheto “A orientação profética no Movimento adventista”, p. 108, lemos:

Pouca atenção tem sido dada à Bíblia, e o Senhor nos deu uma luz menor para guiar homens e mulheres a uma luz maior. Segundo a Sra. White, é proibido para todos examinar e duvidar de suas falsas profecias. Ela disse em seu livro “Primeiros Escritos”: “Disse o meu anjo assistente – Ai de quem mover um bloco ou mexer um alfinete dessas mensagens” (“Primeiros Escritos”, Ellen Gould White, CPB Publicadora Brasileira, 1967, p. 258). No entanto, a Bíblia, com maior autoridade, permite a livre análise de suas profecias – 1 Ts 5.21; S1 119.105,130.

O que a Igreja Adventista do Sétimo Dia afirma é muito grave. A autoridade dos escritos de Ellen Gould White em relação à inspiração é igual à dos escritores da Bíblia.

No texto de Hb 1.1, onde está escrito: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, a de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho”, é alterado para indicar que hoje Ele não fala mais da mesma maneira, através de Seu Filho Jesus Cristo, mas nos fala de forma diferente, ou seja, através dos escritos de EGW.

Podemos escolher entre ler os escritos, por exemplo, de Paulo, que afirma: “Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor” (1 Co 14.37), ou ler os escritos de Ellen Gould White, sobre os quais está escrito: “Embora os profetas da antiguidade fossem humanos, e a mente divina e a vontade de um Deus infalível estão suficientemente representadas na Bíblia. E o mesmo Deus fala por meio dos escritos do espírito de profecia. Estes livros inspirados, tais como ‘O Desejado de Todas as Nações’, ‘O Conflito dos Séculos’ e ‘Patriarcas e Profetas’, são certamente revelações divinas da verdade sobre as quais deveríamos depender completamente (“Orientação Profética No Movimento Adventista”; Associação Ministerial da Divisão Sul-americana, Publicações de E. G. White, 1965 p. 45) (destaques nossos). Depois de tantos elogios lançados sobre Ellen Gould White quanto à sua inspiração divina em igualdade com os escritores da Bíblia, os adventistas procuram diminuir o impacto de suas declarações, citando seu escrito: “Pouca atenção tem sido dada à Bíblia, e o Senhor nos deu uma luz menor, para guiar os homens e mulheres a uma luz maior” (“O Colportor Evangelista”, p. 125).

Resposta Apologética:

No entanto, ela mesma ensina que não precisamos de uma luz menor para compreender as Escrituras. Ela diz: “Não precisamos da pálida luz da verdade para tornar compreensíveis as Escrituras. De forma semelhante, poderíamos supor que o Sol do meio-dia necessitasse da fraca luz de uma vela na Terra para aumentar seu brilho” (“Testemunhos Seletos”, vol. III, Ellen G. White, CPB; 5ª edição, 1985, p. 236).

Ao criticar aqueles que buscam em outra fonte a autoridade religiosa além da Bíblia, ela afirma contraditoriamente: “A verdade divina é encontrada em Sua palavra. Aqueles que pensam que devem buscar em outro lugar a verdade presente precisam se converter. Eles têm hábitos errôneos para corrigir, caminhos maus para abandonar” (“Testemunhos Seletos”, Vol. II, Ellen G. White, CPB, p. 236).

Quem precisa de uma luz menor quando se tem uma luz maior?

SEGREGAÇÃO RACIAL

EGW diz:

Em resposta a perguntas sobre a conveniência do casamento entre jovens cristãos de raças branca e negra, direi que, nos princípios do meu trabalho, essa pergunta me foi apresentada, e a explicação que me foi dada pelo Senhor foi que esse passo não deveria ser dado; pois certamente causaria discussão e confusão… Que um irmão de cor se case com uma irmã de cor que seja digna, que ame a Deus e guarde Seus mandamentos. Que uma irmã branca que pensa em se casar com um irmão de cor recuse-se a dar esse passo, pois o Senhor não está direcionando nessa direção (“Mensagens Escolhidas”, vol. II, p. 344).

Resposta Apologética:

A Igreja Adventista se orgulha de ser a igreja remanescente por possuir o espírito de profecia na pessoa de EGW. Seria essa igreja segregacionista como EGW? A Igreja Adventista segue essa orientação de EGW, concordando com essa “explicação dada pelo Senhor”? Pedro, ao entrar na casa de Cornélio, declarou: “Reconheço que Deus não faz acepção de pessoas” (At 10.34). Por outro lado, lemos em 1 Sm 16.7 que o Senhor não olha para a aparência do homem, pois o homem olha para o que está diante dos olhos (a cor da pele), mas o Senhor olha para o coração. Quando um adventista de cor deseja se casar com uma jovem branca, ou vice-versa, deve lembrar-se de que o Senhor não está direcionando nessa direção, se realmente acreditar nas revelações de EGW.

Se, como os adventistas afirmam, Ellen Gould White não escreveu nada que não esteja na Bíblia, então fiquemos apenas com a Bíblia. Se, no entanto, ela escreveu algo além da Bíblia, como realmente escreveu, então devemos rejeitar seus ensinamentos. Devemos ter em mente Apocalipse 22.18, que proíbe qualquer acréscimo à Bíblia: “Eu testifico a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus trará sobre ele as pragas descritas neste livro.”

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